NOVA YORK - Rihanna saiu em defesa de seu novo videoclipe, que começa com um homem sendo baleado na cabeça. "Man down" estreou na terça-feira e levantou polêmica. A música conta a história de uma garota que atira em seu amante em público, após ser violentada. O Conselho de Pais dos EUA pediu que o clipe não fosse mais televisionado, mas a cantora disse que trata-se de "arte com mensagem".
A cantora de 23 anos garante que não pretendia criar um clipe controverso. Ela queria mostrar sua capacidade de atuação e criar "algo cru e artístico", mas alegou que o estupro é um crime frequente demais e que as vítimas precisam de uma voz.
"Se eu puder ser a voz de tantas que não são ouvidas, terei vencido duas vezes", afirmou, "Nós queríamos tratar uma questão muito séria que as pessoas têm medo de abordar, especialmente as que foram vítimas", disse Rihanna.
Rihanna, que foi agredida pelo ex-namorado Chris Brown, em 2009, disse não concordar com violência. Brown agrediu a cantora na véspera da entrega do Grammy, há dois anos. Ele se declarou culpado e foi sentenciado a cinco anos de condicional.
"Eu sofri abuso no passado e não saio por aí matando pessoas nas horas vagas", disse ela.
A rede de televisão BET afirmou que continuará a exibir o vídeo, argumentando que "tem um conjunto de normas e diretrizes aplicadas a todo o nosso conteúdo" e que o clipe de Rihanna "cumpre essas diretrizes e foi aprovado para ir ao ar". A MTV ainda não passou o vídeo nos EUA e representantes do canal afirmaram que ele está em "processo de análise".
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